Oradores

Alastair Fuad-Luke é um facilitador de design sustentável, consultor, educador, escritor e ativista com mais de quinze anos de experiência na Europa e a nível internacional. Entre os seus livros incluem-se os seguintes: Agentes de Alternativas (2015, com Anja-Lisa Hirscher & Katharina Moebus), Ativismo em Design (2009), Manual de Eco-Design (2002, 2005 e 2009) e Manual de Viagens-Eco (2008). Em 2011 foi nomeado Professor de Práticas Emergentes no Design, na Escola de Artes, Design e Arquitetura (Aalto ARTS), na Universidade de Aalto, Helsínquia, Finlândia. Atualmente reside em Portugal e exerce funções a tempo parcial na Universidade de Aveiro, como Professor Auxiliar Convidado. Durante os últimos quatro anos, colaborou com LADEC, Desenvolvimento da região de Lahti, Finlândia, para desenvolver um “projeto eco-sistema” para a cidade e desenvolver a competência de “co-design” em designers e outros profissionais. O manual, Retorno em dar: melhor mentalidade e práticas para o co-design, foi publicado em junho de 2015. Presentemente gere um programa de Eco-innovera da União Europeia, designado Sistemas de Apoio para Empreendedorismo Sustentável e Transformação (SHIFT) para a Aalto Arts. Na década de 1990, trabalhou na indústria de foto-media, tendo criado as primeiras bibliotecas de imagens digitais pesquisáveis com Hulton Deutsch (agora Getty Images) para o jornal The Observer, no Reino Unido. Desenvolveu um projeto de paisagens ecológicas e uma empresa de construção no Reino Unido entre 1980 e 1990, trabalhando com companhias holandesas e suíças. (www.fuad-luke.com)

André Barata, filósofo, com doutoramento em Filosofia Contemporânea pela Universidade de Lisboa, é professor auxiliar da Universidade da Beira Interior (UBI), onde coordena actualmente o doutoramento em Ciência Política. É investigador integrado do LabCom.IFP, cuja direcção actualmente integra como vice-coordenador. É autor de vários livros, entre os quais "Primeiras Vontades – Da liberdade política para tempos árduos" (Documenta, 2012), e, com Renato Miguel do Carmo, co-organizou o livro "Estado Social: De todos para todos" (Tinta-da-china, 2014) e foi co-autor do livro "O futuro nas mãos: de regresso à política do bem comum” (Tinta-da-China, 2015). É ainda autor dos livros “Mente e Consciência – Ensaios sobre Filosofia da Mente e de Fenomenologia” (Phainomenon, 2009), “Sentidos da Liberdade" (Ta Pragmata, 2007), “Metáforas da Consciência” (Campo das Letras, 2000). Foi o primeiro editor de "Representações da Portugalidade" (Caminho, 2011) e dirigiu a revista de filosofia "Análise” (Campo das Letras, 2005/2006). É ainda vice-presidente da associação portuguesa de filosofia fenomenológica. Além do percurso académico, tem, no plano da acção cívica, participado dos órgãos dirigentes de várias organizações políticas. Tem também produção cultural não científica com os títulos “Experiências Descritivas” (Caminho, 2007, em co-autoria com Rita Taborda Duarte) e “Intimigrafia” (Homem do Saco, 2014). A estes títulos acrescem algumas dezenas de capítulos de livro e artigos. É colaborador dos jornais Diário Económico e O Interior.

Anna Calvera é Designer gráfico e Doutorada em Filosofia, especializada em Estética Filosófica e sua História, habitualmente dá aulas de Design, História do Design e Estudos de Design em programas de estudo de licenciatura, mestrado e doutoramento relacionados com Design na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Barcelona. Tem sido Professora Visitante e convidada para palestras em universidades e escolas de design de Madrid, Málaga, Valencia, Pontevedra, Ciudad Real, Bilbao, La Laguna e Zaragoza, na Espanha; de Augsburg, Weimar, Paris, Lyon, Nîmes e Milão na Europa, Tunis e Osaka e Manágua, Guatemala, Havana, Quito, Cali, Bogotá, Manizales, Santiago de Chile, São Paulo, Montevidéu & Buenos Aires na América Latina. Pertence à unidade de investigação GRACMON UB, dedicada à História da Arte Contemporânea e do Design. O grupo publicou recentemente dois livros coletivos: La formación del Sistema Disseny Barcelona (2013) e Da Indústria à Arte (2013). É autora de uma monografia sobre o pensamento de William Morris (1992) e de algumas monografias e artigos sobre a geração pioneira do Design Gráfico espanhol. Editou duas antologias críticas sobre a questão estética no design (Arte ¿? Diseño 2003 De lo bello de las cosas, 2007, e-book). Publicou artigos nos: Journal of Design History (Oxford), The Journal of Design (Londres), Étapes graphiques (Paris), Temas de Disseny TdD Elisava (Barcelona); tipoGráfica (Buenos Aires), Kepes (Manizales, Colômbia) e Experimenta (Madrid). Recentemente, tem vindo a colaborar com o recentemente inaugurado Museu de Design de Barcelona, coorganizando a exposição sobre Design Gráfico Espanhol. Pertence ao Conselho editorial de muitas revistas técnicas sobre design. Membro do Conselho desde o início, tem vindo a promover as conferências de ICDHS após a primeira, realizada em Barcelona, em 1999. É também membro do Conselho EAD. Foi membro do Conselho e presidiu à ADP (Asociación Diseñadores Profesionales) em Barcelona durante dois anos; e é também membro do Conselho da Fundação da História do Design. Também pertence à Comissão Científica do Museu do Design do Triennale di Milano (Itália).

Arianna Ciula é Investigadora no Departamento de Humanidades, na Universidade de Roehampton, onde apoia as estratégias de pesquisa e empresariais do departamento e contribui ativamente para o seu perfil de pesquisa e redes. Arianna é licenciada (BA Hons) em Ciências da Comunicação (linguística computacional) pela Universidade de Siena em 2001. Obteve o mestrado (MA) em Computação Aplicada às Humanidades no King’s College, em Londres, em 2004 e recebeu o doutoramento em Estudos do Livro e do Manuscrito na Universidade de Siena, em 2005. Trabalhou como Investigadora Associada no Centro de Computação nas Humanidades, no King’s College, em Londres (2003-2009) em vários projetos de investigação em humanidades digitais. De 2009 a 2012, trabalhou como oficial de Ciências na Fundação Europeia da Ciência (Humanidades) em que as suas principais responsabilidades incluíam a supervisão de instrumentos para financiar a investigação colaborativa nas humanidades e a coordenação das atividades estratégicas, iniciadas pela Comissão Permanente para as Ciências Humanas. Em 2012, mudou-se para Singapura por dois anos, onde trabalhou como consultora da ESF em missões de avaliação de investigação. Os seus interesses pessoais de investigação incidem na modelação de recursos digitais académicos em torno de fontes primárias. Foi palestrante e publicou na área da computação das humanidades, em especial sobre a paleografia digital e filologia digital; organizou conferências e workshops sobre as humanidades digitais e é membro ativo da sua comunidade internacional.

Gilbert Hottois é Professor Emérito de Filosofia Contemporânea na Universidade de Bruxelas. Membro da Royal Academy da Bélgica e do Instituto Internacional de Filosofia, tem sido professor convidado em diversas universidades americanas, africanas e europeias. Desde L’inflation du langage dans la philosophie contemporaine (1979) e Le Signe et la Technique (Aubier-Flammarion, 1984) a Le transhumanisme est-il un humanisme? (Ed. de l’Académie Royale de Belgique, 2014), a sua reflexão crítica sobre as relações entre linguagem e filosofia evoluiu para uma análise das questões éticas e políticas colocadas pelas ciências e técnicas, mas ignoradas pelas filosofias da linguagem do século XX. Hottois tem sido membro de várias comissões de ética, como o Grupo Europeu de Ética das Ciências e Novas Tecnologias (União Europeia) e a Comissão Consultiva de Bioética da Bélgica. Editou a Nouvelle Encyclopédie de Bioéthique (Médecine-Environnement-Biotechnologie) (de Boeck-Université, 2001) bem como a Encyclopédie du trans/posthumanisme (Vrin, 2015). De entre os seus trabalhos recentes, também podemos destacar: Species Technica (Vrin, 2002), Philosophies des sciences, philosophies des techniques (Collège de France-Odile Jacob, 2004), La science entre valeurs modernes et postmodernité (Vrin, 2005), Généalogies philosophique, politique et imaginaire de la technoscience (Vrin, 2013), Le transhumanisme est-il un humanisme?(Ed. de l’Académie Royale de Belgique, 2014).

Gino Roncaglia é Professor Associado e Diretor do curso de Mestrado em e-learning e do curso avançado sobre o futuro do livro na Universidade de Tuscia, Viterbo. É autor de livros académicos e artigos sobre a História da Lógica e sobre Humanidades Digitais (com especial ênfase em e-books e em publicação digital), incluindo o livro "La quarta rivoluzione. Sei lezioni sul futuro del libro", Laterza 2010, e é consultor estratégico da Cultura e da nova divisão de comunicação social da emissora de TV RAI do Estado Italiano. É membro da Comissão de bibliotecas e institutos culturais do Ministério Italiano do Património Cultural.

João Carlos Correia é Agregado, Doutor e Mestre pela Universidade da Beira Interior, onde leciona, como Professor Associado, disciplinas nas áreas de Comunicação e Sociedade, Teorias da Cultura e Estudos Jornalísticos. Entre os seus trabalhos contam-se:
“Mass, Publics and Multitudes: Digital Activism and some of its Paradoxes” in Eduardo Torres e Samuel Mateus (eds.), From Multitude to Crowds: Collective Action and the Media", Peter Lang, 2015; “Social media and political participation: the Portuguese ‘indignados’ case” In Rita Figueiras and Paula do Espírito Santo (Eds.), Beyond the Internet: Unplugging the Protest Movement Wave, London Rutledge, 2015; “Sobre a Natureza e Pertinência da Dicotomia Público-Privado na Era das Comunicações Móveis” in Carvalheiro, José, Público e Privado nas Comunicações Móveis, Coimbra, Minerva, Maio de 2015; “Journalism and Framing: Supporting Ethnographic & Discursive Approach to News.” In The Journal of Transnational 'Worlds of Power': Proliferation of Journalism and Professional Standard (Editor: Dr Ibrahim Saleh, University of Cape Town, South Africa), Volume 1, nº1 Publisher: Cambridge Scholars Publishing.; “Le rôle des réseaux socionumériques dans la configuration épistémologique des societé​s​” (capítulo inserido em Serge Proul, José Luís Garcia e Lona Heaton. La contribution en ligne: pratiques participatives à l'ère du capitalisme informationnel, Press Universitaires du Québeq, 2014); “Online Journalism and Civic Life” (inserido em Eugenia Siapera et ali., The Handbook of Global Online Journalism. London- Willey-Blackwell,2012); O admirável mundo das notícias: teorias e métodos (Livros Labcom, 2011); Comunicação e Cidadania: os media e a fragmentação do espaço público nas sociedades pluralistas (Lisboa, Horizonte, 2004).
Na sua produção científica, destacam-se a autoria de seis livros, de vinte sete capítulos de livros, a edição e organização de sete antologia​s​ de textos, a publicação de conferências em vinte e um livros de atas de congressos internacionais, a edição e direção de dezasseis volumes da Revista Estudos em Comunicação e a publicação de mais de trinta artigos em revistas nacionais e internacionais.
João Carlos Correia foi Professor Visitante na Universidade de Sofia, Universidade Federal de Minas Gerais e na Universidade Pompeu Fabra (Barcelona). É co-editor com Anabela Gradim da Revista “Estudos em Comunicação” e Coordenador Científico da Unidade de Investigação Comunicação, Filosofia & Humanidades (LabCom.IFP). Os seus atuais interesses científicos incluem ​n​ovos ​m​edia​,​ ​o​pinião ​pú​blica e ​m​ovimentos ​s​ociais e o ​i​mpa​c​to dos novos media nas indústrias culturais e criativas.

José Luís Garcia é doutor em Sociologia pela Universidade de Lisboa e Investigador Principal do quadro do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL).Tem leccionado em várias universidades portuguesas e estrangeiras. A sua bibliografia mais recente inclui La Contribution en ligne: Pratiques participatives à l’ère du capitalisme informationnel (co-editor com S. Proulx e L.Heaton), Quebec: Presses de l’Université du Québec, 2014; Jacques Ellul and the Technological Society in the 21st Century (co-editor com H. M. Jerónimo e C. Mitcham), Nova Iorque, Springer, 2013; Estudos sobre os jornalistas portugueses: Metamorfoses e encruzilhadas no limiar do século XXI, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, 2009, Razão, Tempo e Tecnologia: Estudos em Homenagem a Hermínio Martins (co-editor com M. V. Cabral e H.M. Jerónimo), Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais. Co-editor com D. Fernández-Quijadas do número especial “Comparing Media Systems in the Iberian Peninsula”, The International Journal of Iberian Studies (2013). Recentemente coordenou a investigação “Mapear os Recursos, levantamento da legislação, caracterização dos actores, comparação internacional”, integrada no Plano de Estudos sobre a cultura promovido pelo SEC e conduzida institucionalmente pelo ICS-UL.É ainda autor de dezenas de artigos e capítulos de livros e colaborador das revistas Journal of Risk Research, Análise Social, Revista Española de Sociologia, Revista Iberoamericana de Ciência, Tecnologia y Sociedad, Scientiae Studia: Revista Latino-Americana de Filosofia e História da Ciência, entre outras. Foi Presidente do Observatório das Actividades Culturais (OAC) entre 2009 e 2013.

Kathryn Piquette é investigadora no Centro de Humanidades Digitais, na Universidade College London, onde trabalha como especialista de imagem em cartonagem de papiro (papyri cartonnage) e outras provas documentais. Obteve a sua licenciatura em Estudos do Oriente Próximo, na Universidade da Pensilvânia, mestrado e doutoramento em Egiptologia, ambos no Instituto de Arqueologia da UCL. Como investigadora associada da Magica Levantina, Universidade de Colónia, Centro de eHumanidades, trabalhou em textos mágicos gregos e papiros herculanos usando imagens digitais avançadas. Antes disso, foi detentora de um bolsa Marie Curie na Universidade Livre de Berlim e desempenhou cargos pós-doutorais na Universidade de Oxford e do Trinity College de Dublin. Na qualidade de arqueóloga experiente, Kathryn trabalha em vários projetos no Egito, incluindo um projeto do Instituto Arqueológico Alemão e do Núcleo de Excelência TOPOI que documenta graffitis de peregrinos e pinturas murais coptas e arábicos. Além de artigos de revistas e capítulos de livros, alguns volumes editados incluem o Acesso Aberto "Escrever como Prática Material: Substância, Superfície e Meio" (2013, Ubiquity Press). Kathryn encontra-se atualmente a finalizar "Uma Arqueologia da Arte e da Escrita: Primeiros Rótulos Egípcios em Contexto" para publicação de Acesso Aberto com Publicação Académica Moderna.

Leonel Ribeiro dos Santos fez a sua formação universitária em Filosofia na Universidade de Lisboa (licenciatura, 1976; doutoramento, 1990; agregação, 1999). Doutoramento em Filosofia (Moderna e Contemporânea) pela Universidade de Lisboa (1990) com a dissertação intitulada Metáforas da Razão ou Economia Poética do Pensar Kantiano (apresentada em 1989). Bolseiro na Universidade Complutense de Madrid (1979-1980) e na Universidade Johannes Gutenberg de Mainz (Alemanha) (1982-83). Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa desde 1977 (Assistente, 1977-1990; Professor Auxiliar, 1990-1996; Professor Associado, 1996-2001; Professor Catedrático de nomeação definitiva desde 2001. Vice-Presidente do Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1997-1999). Membro eleito do Senado da Universidade de Lisboa (2006-2007). Presidente da Comissão Executiva do Departamento de Filosofia (2005-2006). Membro da Assembleia de Representantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (em vários mandatos). Fundador (1993), editor científico (1993-2000) e director da revista Philosophica (2001-2011). Director do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa (2008-2011) e coordenador de investigação. Investigador convidado na Universidade Estadual de São Paulo - UNESP (Marília, São Paulo, Brasil) - 2008. Auditor Científico para as Provas nacionais de Filosofia do Gabinete de Avaliação Educacional - GAVE (2004-2008). Membro da Equipe da FCT para a Avaliação de Projetos de Pesquisa em Filosofia (1995-1996). Membro da 1ª Comissão de Avaliação das Universidades Portuguesas (1995). Presidente do Júri Nacional das Provas Específicas de Filosofia (1994). Afiliações em sociedades científicas: Sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa; Membro da Kant Gesellschaft (Bonn); Membro honorário da Sociedade Kant Brasileira; Membro da Internnational Academy for Philosophy; Membro da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa; Membro do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira; Membro da Asociación de Hispanismo Filosófico. Funções de consultoria científica: Membro do Conselho Editorial da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (2006-); Membro do Conselho Científico da Revista Portuguesa de Filosofia (2000-2010); Parecerista das revistas Kant-e-Prints (Campinas, SP, Brasil) Trans/Form/Ação (São Paulo); Membro do Conselho Editorial da revista Philosophica; Parecerista de candidaturas ao Prémio UNIÃO LATINA/FCT de Tradução Científica (área de Filosofia). (Para informações complementares consulte Currículo Lattes - CNPq (Brasil))

Moisés de Lemos Martins é Professor Catedrático do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho. Dirige o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), que fundou em 2001. É Diretor da revista Comunicação e Sociedade, e também da Revista Lusófona de Estudos Culturais. Foi o primeiro Diretor do curso de doutoramento em Ciências da Comunicação, da Universidade do Minho (2009-2011). Foi o Diretor do Programa doutoral em Estudos Culturais, um doutoramento em consórcio entre a Universidade do Minho e a Universidade de Aveiro, de 2010 a 2015. Foi o primeiro Diretor do doutoramento FCT “Estudos de Comunicação: Tecnologia, Cultura e Sociedade”, um doutoramento em consórcio, que envolve cinco Universidades. Presidiu à Sopcom - Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, de 2005 a 2015; à Lusocom - Federação das Associações Lusófonas de Ciências da Comunicação, de 2011 a 2015; à Confibercom - Confederação Ibero-Americana das Associações Científicas e Académicas de Comunicação, de 2012 a 2015. Doutorado pela Universidade de Estrasburgo em Ciências Sociais (na especialidade de Sociologia), tem publicado, no âmbito da Sociologia da Cultura, Semiótica Social, Sociologia da Comunicação, Comunicação Intercultural, Estudos Lusófonos. Publicou ou editou, entre muitos outros livros: Lusofonia e Interculturalidade – Promessa e Travessia (2015), Do Post ao Postal (com Maria da Luz Correia, 2014), Crise no Castelo da Cultura (2011); L’Imaginaire des Médias (com Michel Maffesoli, 2011), Portugal Ilustrado em Postais – Viana do Castelo, Braga, Bragança, Viseu e Portalegre (com Madalena Oliveira, 2011); Caminhos nas Ciências Sociais (2010); Comunicação e Lusofonia (com Helena Sousa e Rosa Cabecinhas, 2006); A Linguagem, a Verdade e o Poder (2002); Para uma Inversa Navegação (1996); O Olho de Deus no Discurso Salazarista (1990).

Peter Dahlgren é Professor Emérito do Departamento de Comunicação e Media, na Universidade de Lund, Suécia. O seu trabalho debruça-se sobre os media e democracia, usando os horizontes da recente teoria social e cultural moderna. Mais recentemente centrou-se na internet e na participação política, observando como a Web, combinada com outros fatores, pode promover ou prejudicar identidades e compromissos cívicos especialmente entre os jovens. É um elemento ativo em redes académicas europeias e também tem sido professor visitante em diversas universidades. Para além de artigos de revistas e capítulos de livros, as suas publicações recentes incluem The Political Web (Palgrave, 2013), Media and Political Engagement (Cambridge University Press, 2009) e o volume co-editado Young People, ITCs and Democracy (Nordicom, 2010).

Moderadores

Francisco Tiago Antunes Paiva (Covilhã 1973) é Professor Auxiliar da Universidade da Beira Interior, onde dirige o 1º Ciclo de estudos em Design Multimédia. Doutor em Belas Artes, especialidade de Desenho, pela Universidade do País Basco, licenciado em Arquitectura pela Universidade de Coimbra e licenciado em Design pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Foi investigador-visitante na Universidade de Bordéus. É Investigador integrado do LabCom.IFP na linha de Cinema e Multimédia, sendo coordenador do Grupo de Artes / Linha de Cultura e Novas Humanidades desta Unidade de Investigação, desenvolvendo pesquisa fundamentalmente sobre os processos espacio-temporais na arte. Integra diversas comissões científicas de revistas e de eventos relacionados com estas problemáticas. Autor de diversos artigos e comunicações sobre arte, design e arquitectura e dos livros O Que Representa o Desenho? Conceito, objectos e fins do desenho moderno (2005) e Auditórios: Tipo e Morfologia (2011). É coordenador científico da DESIGNA, Conferência Internacional de Investigação em Design, desde 2011.

José Manuel Santos estudou filosofia nas universidades de Paris I, Colónia e Wuppertal. Mestre e Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris I-Panthéon-Sorbonne. Agregado em Filosofia pela Universidade da Beira Interior. Ensinou filosofia na Universidade de Wuppertal (1987-1993). É actualmente Professor Associado da Universidade da Beira Interior, onde dirige o Doutoramento em Filosofia e lecciona as disciplinas de Pensamento Político, Ética e Pensamento Contemporâneo. Dirigiu a unidade de investigação Instituto de Filosofia Prática (IFP) (2003-2014). Coordena o Grupo de Filosofia Prática da Unidade Labcom.IFP. As suas principais áreas de investigação são a filosofia contemporânea, em especial fenomenologia, ética e a filosofia política. Foi Presidente da AFFEN (Associação portuguesa de Filosofia Fenomenológica), na qual é actualmente Presidente da Assembleia Geral. Além de numerosos artigos em revistas da especialidade, publicou recentemente, como organizador, Filosofias da comunicação, Livros Labcom, 2011; Teorias Políticas Contemporâneas, Documenta, Lisboa, 2015, e como autor, O mundo e o tempo. Ensaios de fenomenologia e teoria da comunicação, UBI, Ta Pragmata, Covilhã, 2007; Introdução à ética, Documenta, Lisboa, 2012.

Manuela Penafria Professora no Dept. de Comunicação e Artes da UBI-Universidade da Beira Interior onde leciona nos cursos de Cinema (1º e 2º Ciclos). É investigadora do Labcom.IFP e tem como principais publicações o livro: O paradigma do documentário, António Campos cineasta (2009); a organização do livro: Contributos para a teoria e estética do documentário (2011) e um capítulo sobre os inícios do cinema português no livro: Cinema Português, um guia essencial, organizado por Paulo Cunha e Michelle Sales (2013). É um dos membros coordenadores do grupo de trabalho: "Teoria dos cineastas", da AIM-Associação de Investigadores da Imagem em Movimento, onde tem vindo a desenvolver uma linha de investigação de uma teoria do cinema apoiada na reflexão dos cineastas. Desde 2006, é co-editora da revista DOC On-line (www.doc.ubi.pt), sobre o documentário cinematográfico.

Paulo Osório é licenciado em Português, Latim e Grego pela Faculdade de Letras da Universidade Católica Portuguesa; Mestre em Linguística Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Doutor e Agregado em Letras (Linguística) pela Universidade da Beira Interior. É Professor Associado com Agregação da UBI, Presidente do Departamento de Letras e investigador do LabCom.IFP. Tem vários livros publicados e publica, regularmente, em revistas da especialidade.

J. Paulo Serra é Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa e Mestre, Doutor e Agregado em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Nesta Universidade, é Professor Catedrático no Departamento de Comunicação e Artes e investigador do Labcom.IFP, coordenando o Grupo de Comunicação e Media. Desempenha, actualmente, o cargo de Presidente da Faculdade de Artes e Letras. É autor dos livros A Informação como Utopia (1998), Informação e Sentido: O Estatuto Epistemológico da Informação (2003) e Manual de Teoria da Comunicação (2008), co-autor do livro Informação e Persuasão na Web. Relatório de um Projecto (2009), organizador do livro Retórica e política e coorganizador dos livros Jornalismo Online (2003), Mundo Online da Vida e Cidadania (2003), Da comunicação da Fé à fé na Comunicação (2005), Ciências da Comunicação em Congresso na Covilhã (Actas, 2005), Retórica e Mediatização: Da Escrita à Internet (2008), Pragmática: Comunicação Publicitária e Marketing (2011), Filosofias da Comunicação (2011) e Political Participation and Web 2.0 (2014) e A Televisão Ubíqua (2015). Tem ainda vários capítulos de livros e artigos publicados em obras colectivas e revistas.

Urbano Sidoncha é licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e doutorado em Filosofia Contemporânea pela mesma Universidade. Professor auxiliar da Faculdade de Artes e Letras da UBI, foi o primeiro Diretor do Curso de Ciências da Cultura da UBI, cargo que exerceu entre 2013 e 2015, e Diretor do Curso de Filosofia de 2009 até à atualidade. Investigador integrado do LabCom.IFP, é autor de diversos trabalhos científicos publicados em revistas nacionais e estrangeiras e autor do livro Do Empírico ao Transcendental – A Consciência e o Problema Mente/Corpo entre o Materialismo Reducionista e a Fenomenologia de Husserl, FCG/FCT, 2011.